O homem vive sem saber que é vida,
Apenas sabe que não é a morte,
Mata o tempo esperando o corte,
Mas se justifica sem ver a saída.
Corre os riscos desta grande ilíada,
Trata felicidade como bem de sorte,
Trava batalhas sem conter um forte
E desfalece já conhecendo a ida.
Vai-se sem fazer seu discurso,
Descansa e não diz o percurso,
Achando seu viver errôneo.
Teme mais que tudo o fim,
Mas acaba por dizer o sim
Ao mais eterno dos matrimônios.
Um comentário:
claro que diz sim...
tem modo melhor de garantir alguma "imortalidade"?
rsrsrs
muito bom
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